Olá Girassol,
Acabei de me cadastrar, admiro e estudo a obra de Joseph Campbell e creio que este é o melhor espaço para aprender mais a respeito de seus estudos e idéias.
Girassol, percebi que a grande maioria dos membros usa nome fictício, isso é algum padrão, existe algum motivo oculto ao explicitar e compartilhar idéias nos fóruns?
Bem, sou recém chegado, e gostaria de participar e conhecer pessoas que partilhem da mesma paixão por mitologia e linguística.
Aguardo seu retorno, muito obrigado.
Fábio Azevedo
Novo membro
Moderator: Girassol
Identidade
Olá Fábio,
Sua pergunta sobre o uso de nome fictícios é muito profunda.
A questão é muito maior que os padrões do site da Fundação Joseph Campbell. O uso de nomes fictícios começou bem antes da existência da Internet, a invenção do prelo e da primeira lingua humana. O ato de fingir ter uma outra identidade representa uma tentativa banal de experimentar com a criação de mitologia. Eu digo banal pois trocar somente o nome falta a criação da história, alma e coerência com a sociedade que deveria acompanhar um verdadeiro processo de criar uma nova mitologia.
Em geral, dentro da Internet e na minha vida dia a dia, eu prefiro usar o meu nome como consta na minha identidade brasileira ou pelo menos um subconjunto dele. Já tenho bastante para fazer em termos de criar a minha própria mitologia sem ter de preocupar com outras identidades fictícias.
O que chama a minha atenção é a possibilidade para a Terra ficar se tornando sempre mais tranquilo e fascinante para todo mundo através da obra de Campbell que mostra os benefícios de praticar respeito entre todas as culturas do mundo.
Um abraço,
Greg
Sua pergunta sobre o uso de nome fictícios é muito profunda.
A questão é muito maior que os padrões do site da Fundação Joseph Campbell. O uso de nomes fictícios começou bem antes da existência da Internet, a invenção do prelo e da primeira lingua humana. O ato de fingir ter uma outra identidade representa uma tentativa banal de experimentar com a criação de mitologia. Eu digo banal pois trocar somente o nome falta a criação da história, alma e coerência com a sociedade que deveria acompanhar um verdadeiro processo de criar uma nova mitologia.
Em geral, dentro da Internet e na minha vida dia a dia, eu prefiro usar o meu nome como consta na minha identidade brasileira ou pelo menos um subconjunto dele. Já tenho bastante para fazer em termos de criar a minha própria mitologia sem ter de preocupar com outras identidades fictícias.
O que chama a minha atenção é a possibilidade para a Terra ficar se tornando sempre mais tranquilo e fascinante para todo mundo através da obra de Campbell que mostra os benefícios de praticar respeito entre todas as culturas do mundo.
Um abraço,
Greg
Gregory L Shaw
-
- Associate
- Posts: 3
- Joined: Mon Jul 30, 2012 11:49 pm
Sim Greg,
Estudar mitologia é estudar profundamente os anseios da alma de seres que quando humanos querem ser mais, supra-humanos, além das limitações que os igualizam e restringem o poder de influência sobre o próximo, estimulando a eterna busca por um poder etéreo, inquestionável e incontestável aos simples e limitados humanos.
Entender a mitologia na formação da humanidade, facilita a compreensão dos conflitos sociológicos que atrasam a evolução do senso de bem-comum, questão que não se resolverá na nossa era e muito menos nas próximas, pois enquanto formos humanos, sofreremos de humanidades, coisa de humano se é que me entende.
Um abraço cordial,
Fábio
Estudar mitologia é estudar profundamente os anseios da alma de seres que quando humanos querem ser mais, supra-humanos, além das limitações que os igualizam e restringem o poder de influência sobre o próximo, estimulando a eterna busca por um poder etéreo, inquestionável e incontestável aos simples e limitados humanos.
Entender a mitologia na formação da humanidade, facilita a compreensão dos conflitos sociológicos que atrasam a evolução do senso de bem-comum, questão que não se resolverá na nossa era e muito menos nas próximas, pois enquanto formos humanos, sofreremos de humanidades, coisa de humano se é que me entende.
Um abraço cordial,
Fábio